segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

o que queriamos "ouvir"...

Ok, bem, antes de mais, peço-vos desculpa, naquele dia a convrsa prolongou-se, e não tive como vir aqui, mas sabem que mais, estou bem mais feliz agora!
Naquela noite, assim que o telémovel tocou, estas foram as primeiras palavras que me acariaram o rosto, e lhe oferecram um sorriso que se sentia aténa minha voz:

 - Olá amor, não imaginas como estava a precisar de falar contigo, sabes que mais, tenhoum segredo que preciso partilhr contigo, amo-te, amo-te mesmo muito!Gostava que soubesses como sinto a tua falta, como as coisas são bem mais difíceis do que aquilo que aparentam. Adorava tanto que pudesse continuar ai contigo! Adorava poder acordar contigo, sentir o teu perfume logo de manha, poder beijar esse pescoço que em tanto considero meu! Sem rodeios ou fraquezas, sem momentos em que me afastas. Hoje acordei com a forte necessidade de te sentir MINHA!
- Amor não é impossível, eu parto daqui no próximo comboio e vou ter contigo, por um beijo, por um momento, por um dia, por uma noite… Eu faço tudo para estar contigo, tu sabes que sim!
- Amor meu, por favor, não o podes fazer. Aliás eu tenho que te pedir um grande favor…
- Sim amor, claro que sim, tudo o que quiseres! Mas está td bem?
- Sim, mas sem desligares o telemóvel vai à porta e procura uma caixa no nosso jardim…
- Mas porquê amor? O que se passa? Para quê?
- Linda, confia em mim, não faças perguntas e vai…
Inês estava confusa, ansiosa, se prestássemos atenção poderíamos verificar que tremia, mas mesmo assim permanecia com um sorriso na cara. Um sorriso que Mara já conhecia e pelo qual era apaixonada. Assim, depois de vaguear um pouco pelo seu jardim, apenas gritou:
- Achei, Achei, espera, vou abrir…
Quanto a Mara apenas segredou:
- Espero que gostes tanto como eu!
Dentro da caixa estava um peluche gigante, com um olhar meigo, um pelo macio e um coração que lhe dizia: Amo-te muito! E colado a ele apenas um envelope. Levada pelo momento apenas foi soltando palavras para o ar:
- Gosto tanto de ti amor meu! Não podes imaginar como me fazes feliz..
E é então que lê as seguintes palavras:
-  “ Meu amor, é só para que saibas que eu estou muito mais perto de ti, do que aquilo que imaginas… Beijo amo-te muito”
Quase gaga, Inês ficou sem perceber e teve de perguntar:
- Amor… O que é que aquilo quer dizer?
Ao que ela lhe respondeu:
- Olha para trás e vais perceber!
Ela estava ali, tinha vindo ter comigo, porquê? Também não o sei, mas uma coisa posso garantir-vos assim que a vi, um grito soltou-se da minha garganta, fomos a correr uma para a outra e beijámo-nos, beijámo-nos como à muito não o fazíamos, com fome, sede e saudades. Com amor, paixão e fervor. Beijámo-nos como se nunca mais o fossemos fazer!
O resto podem imaginar e cálculo que agora possam também compreender porque motivo não vos tenho vindo visitar.
Bem... por agora tenho que ir, mas posso adiantar-vos que até 2011...
 ela está comigo!


quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Apenas mais uma carta...

Mais um dia de tabalho, mais um dia que não te vejo, tantos momentos perdidos, tantas palavras deixadas por dizer, e eu, continuo aqui, abraçada à almofada que continua com o teu cheiro, presa a este sofá onde nos deitávamos, onde nos rimos, onde chorámos e amá-mos... Aqui estou eu, presa a esta realidade que em muito me lembra de ti, mas, onde estás tu?
Anseio pelo momento em que poderei ouvir a tua voz, pelo dia em que me possas vir visitar, pelo dia em que te possa ter de novo, pelo momento exacto em que os nossos lábios se possam, finalmente abraçar... Sim, eu sei, ainda há pouco partiste, mas esta casa, a nossa casa, perdeu muito quanto partiste, levaste parte de nós e quando essa era a sua principal decoração, posso dizer-te meu amor, que hoje está muito vazia... A nossa casa precisa de ti, eu preciso de ti...
Hoje poucas são as palavras que te posso oferecer, mas mesmo assim, continuarei por aqui,à espera da chamada prometida.

- Contudo, parece que o destino já havia reservado uma boa surpresa para esta amante fervorosa, que necessitava cada vez mais deste miminho que lhe estava reservado. Assim, pouco tempo depois de escrever esta breve mensagem, o telefone tocou e enquanto agarrou no télemóvel e já com ele na mão, a nossa companheira, fez questão de se despedir, e apenas teve tempo de me segredar uma breve despedida que vos deixo aqui:

Ok, podem não acreditar, mas o telefone está a tocar, parece que alguém recebeu estas palavras, depois conto-vos como correu...
Até já!

Mal ela sonhava que afinal de contas, este até já era bem mais longo que o tempo que projectava, por isso, despeço-me aqui de vós, ficando tão ou mais curiosa pelo momento em que ela me venha contar, cada detalhe, desta nova conversa que agora se desenrola!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Um novo escape

Mesmo sem se aperceber, a noite já havia chegado, e se já se sentia abalada por este presente que a massacrava, agora que o escuro da noite se aproximava, também a melancolia se vinha deitar ao seu colo.
Sentada em frente ao seu computador, Inês começa a pensar no que escrever, no que dizer.
Assim, focando o seu pensamento nest algué que estava onde ela não conseguia estar, começou a escrever, e estas, foram as suas primeiras palavras:
Sem ti…

- Estas foram as palavras que deram origem aquele que seria o primeiro texto, deste pequeno blog que agora começava e que virá, oncerteza, tornar-se num grande apoio para esta nossa amiga! E assim continuou...

Nada é o mesmo sem ti.
A cama deixou de chamar por mim, perdeu o seu encanto, perdeu o brilho que me prendia a ela!
Sinto falta dos braços que deveriam estar, agora, a minha volta, tenho saudades dos teus lábios que não me beijam neste momento! Contínuo aqui, sozinha, à espera do nós que tarda em chegar!
Aqui, estou presa a um mero teclado que me aproxima, ainda que em pensamento, de ti, que me transposta para aquele toque suave, contrastante com aquela respiração que contínua a ficar cada vez mais ofegante!

Neste momento, é por ti que espero, só tu me interessas, só tu ocupas a minha mente. É por ti, que cada uma destas palavras, já roucas, continuam a gritar. SÓ POR TI! Mas tu, continuas ai, longínquo, sólido, lúcido perante esta loucura inquietante que me move neste momento!

Quero-te!
Quero-te aqui!
Quero-te agora!
Quero-te só para mim!

Estas são as palavras que me vão abraçar, enquanto tento dormir, imaginando-te ao meu lado!

Miss you
@@@

terça-feira, 30 de novembro de 2010

As saudades que ficaram...

   De repente, Inês deixou de ouvir aquela voz ternurenta que abraçava aquele momento com um toque de carinho, de doçura,contudo, parece que o destino estava decidido, estava na hora de se separarem!!! Após esta chamada, Inês sentia que não fazia sentido ficar naquele sítio que gritava pelo seu amor. Na realidade, esta estava a passar, mais uma vez, por aquela que é a pior dor de uma separação: 
   - A dor de quem fica, a dor de quem esta em constante contacto com sítios que eram SÓ deles - o sítio onde deram o primeiro beijo, o local onde lhe tinha sido dito: "já não aguento mais, preciso ter-te comigo, é-me impossível olhar para ti e querer apenas ter-te como amiga", tantos momentos, tantas lembranças... Definitivamente, para aquele que fica, tudo se complica!
   Esta era o grande obstáculo de Inês, lidar com tudo isto e tentar seguir em frente, não tentar reviver tudo que se passava, mas a única coisa que ela sabia, é que por agora, isso era-lhe simplesmente impossível.
   Assim, viu-se forçada a ir para casa, seguir em direcção aquele que deveria ser um sítio aconchegador!
   Durante todo o percurso, Inês foi atenta ao telemóvel, tinha esperança que por qualquer motivo o seu telemóvel vibrasse, ela sabia que não poderia ceder à tentação de dizer qualquer coisa, porque assim, apenas complicaria esta viagem de mudança que não poderia deixar de ser feita! Por isso redimiu-se, colocou os seus fones nos ouvidos e foi todo o caminho a ouvir as músicas que esta relação lhe havia oferecido! Talvez esta fosse uma atitude que poderíamos adjectivar como sendo uma atitude masoquista-amorosa, mas naquele momento eram apenas aquelas  melodias que queria ouvir enquanto a sua mente recriava um filme de um amor que, muito à semelhança de todos os outros que deveriam ser preservados, se tornou bem mais complicado do que aquilo que se esperaria!
   Ao chegar a casa, Inês sentiu a forte necessidade de escrever, escrever como se falasse para o seu amor, como se o tivesse à sua frente, como se estivesse nesse momento a ter um diálogo com ele. Necessitava de uma forma desesperada encontrar um equilíbrio aconchegador que a abraçasse naquele momento. Algo que a pudesse fazer voltar a sentir a mais rasca imitação daquilo que sentia quando estas conversas aconteciam realmente! Por isso, agarrou-se a cada letra do seu teclado, e enquanto as suas lágrimas acariciavam cada palavra que escrevia, Inês escreveu um texto, que descreveria com três palavras:
   - Sinceridade;
   - Pureza e
   - Amor.
   Contudo, aquele texto, ali escondido, era algo que não a agradava, algo que não a poderia libertar de tudo isto, por isso, abriu uma janela da internet e em menos de 10 minutos, criou um blog que se destinava apenas a esta escrita!
    Na  realidade, Inês tinha a esperança de que estes desabafos fossem vistos por alguém que a compreendessem, que suportassem uma perda tão dura como esta. Perder sem perder, e mesmo assim, desejar sem poder alcançar! Para além disso, quem sabe, um dia, esta pessoa não pudesse, por mera distracção ou coincidência que fosse, vir ter a este site...



Por isso, faço questão de mencionar que, aqui, sou só eu, a pessoa com se confessa, não a escritora, apenas a ouvinte! Aquela que a escuta, e sem a necessidade de a aconselhar, aquela que torna a sua libertação possível! AQUI, eu sou a Inês....
Aquela que continua à espera da visita da pessoa certa...

sábado, 27 de novembro de 2010

Um novo presente que ficou...

   Estava na hora de partir. Inês sabia que tinha que enfrentar a sua nova vida, e o que esta lhe reservara. Afinal de contas, ela tinha que acreditar que, de alguma forma, este amor iria resistir a esta batalha, porque apesar de tudo, estas eram as mensagens que o passado lhe enviara.
   Tentando limpar as lágrimas que pintavam este quadro com um tinta à prova de água, Inês decidiu fingir-se forte, para oder regressar à sua casa, ao levantar-se e quase como se este fosse um movimento combinado, o seu telemóvel começa a vibrar, no seu ecrã, apenas dizia:
    - Recebeu uma nova mensagem!
    Inês não pensou duas vezes, acreditou que era o seu amor que estava por perto, que se havia lembrado dela e encontrando aqui uma alavanca para a entrada nesta nova vida, abriu esta mensagem que dizia:
   - Amor, não sei como te explicar isto, mas estar presa a este comboio, seguindo em direcção a um mundo que não faz sentido sem ti, está a deixar-me sem saber o que fazer. Por favor liga-me, preciso de ouvir a tua voz, preciso de te sentir mais perto de mim!
   Como poderia ela resistir a este pedido? Quase ouvia estas palavras, naquela voz que a acariciavam e faziam Inês sentir uma das alegrias mais tristes que se pode sentir! Felizmente, este alguém que se encontrava por de trás daquela mensagem continuava a pensar nela, a querê-la da mesma forma, MAS COMO PODE UM SER APAIXONADO, ficar feliz com a mágoa de quem ama? Como pode sentir vontade de sorrir se, estando longe, lhe é inacessível, por mais que quisesse estar por perto,por maior que seja a vontade de o abraçar e de lhe poder dizer:
   - Está tudo bem bebé, eu estou aqui, não precisas de ficar assim, este vai ser o NOSSO mundo!
   Assim, impedida de satisfazer este desejo vê-se forçada a agir, dentro daquilo que lhe é humanamente permitido, e liga-lhe!
    Assim que ouviu aquela voz, a sua própria voz foi atingida, uma flecha chegara rapidamente daquele comboio e com aquele voz triste que pedia pelo seu apoio, Inês transformou-se novamente na sua própria angústia... A primeira coisa que ouviu, foi uma voz trémula e resistente a dizer-lhe:
   - Não podes imaginar como preciso de ti aqui! Tenho medo do que me espera, saudades do que não tenho... 
    Inês fez questão de interromper este discurso e tentado esconder a sua voz de choro disse-lhe:
   - Shiuuuu! Não fiques assim becas, tu sabes que eu vou estar sempre ai, mesmo que não me vejas, mesmo que não sintas o meu toque, eu estou contigo naquilo que tens de melhor. O teu amor, o teu sorriso, a tua escrita, a nossa felicidade! Eu estou contigo, nunca vais estar sozinha, eu vou estar contigo em tudo aquilo que não és, unca te squeças disso!
  Quanto à sua resposta foi dada, já, por uma voz trémula, acompanhada por umas lágrimas que não conseguia conter e que embalavam esta letra:
  - Amor ... eu não consigo. Não ter o teu toque, não te sentir por perto quando preciso de mimos, dos teus mimos, quando preciso de te ouvir dizer, enquanto estás abraçada a mim, AMOTE TANTO meu amor!

    

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Um dia memorável

Hoje, quando vinha a caminho de casa lembrei-me, porque razão o homem continua preso à necessidade de encontrar o amor perfeito?! O que o faz lutar tanto por algo que é tão subjectivo como o amor?!
E foi então que percebi...
Nós não precisamos de procurar por ele, porque ele acaba por vir ao nosso encontro e mesmo que não o queiramos admitir, somos muitos felizes enquanto ele anda por perto!
Assim, enquanto me encontrava no metro, perdi-me num conjunto de pensamentos e memórias que me fizeram chegar até aqui, por isso, vou vos contar uma história:
     Esta não é uma história como qualquer outra, envolve amigos, conhecidos e até descohecidos que se encontraram em maus dias , mas em horas certas!
    Ali estava ela, sentada, olhando o mar, à procura de uma resposta que todo o mundo lhe recusava. Inês estava ali, presa aquela paisagem, continuava sem perceber o porquê de tudo o que se passava. Sentia-se vazia, lançada num mundo que não o dela. Para vossês que vêm de fora, podem pensar que nada justifica este tipo de posição face à vida, mas o que é certo é que Inês tinha sido abandonada. O seu amor,estava longe, e tendo partido para o Norte do país, havia deixado Inês perdida. 
  A despedida, havia sido demasiado díficíl. Ela sabia que nesta relaçao o amor era real, mas a distância, era algo que não poderia deixar de a atormentar.
    Enquanto ali estava, com os seus fones nos ouvidos, continuava a ouvir as últimas palavras que o seu amor lhe havia deixado:
    - Inês, tu sabes que eu não te quero abandonar, sabes como és importante para mim, para o sorriso que todos dias me surge na cara.Tu sabes que me ofereceste uma nova visão da vida, e que me mostraste o que é ser feliz. - e enquanto se aproximou dela, olhando-a nos olhos, enquanto os seus próprios olhos teimavam em chorar, disse-lhe - Eu amo-te e vou fazer tudo o que puder para não te perder! - Acabando mesmo por suplicar-lhe:
    - Não desistas de mim, eu já não sei o que é viver sem ti. Tu és tudo o que eu não sou, és a parte que me faltava para poder ser um ser completo! - E baixando a cabeça, abriu espaço para um silêncio que nenhuma mulher suportaria depois de ouvir tais palavras!
Inês não tinha como preencher este vazio, e voltar a colocar um sorriso entre aquelas lágrimas, sabia que tudo isto tinha surgido de uma simples saída entre amigos e que de repente se via presa a uma pessoa da qual não se queria afastar, uma pessoa por quem ela nunca esperaria apaixonar-se. Assim, abraçararam-se, e, de uma forma espotânea e irracional ela disse-lhe:
   - Bécas eu amo.te como nunca amei ninguém. Tu sabes que eu não sei o que é ser feliz sem ti, por isso tenho tanto medo que te afastes, tenho medo de te perder, mas acredita, eu vou estar sempre por perto!
    E, por uns bons minutos permanecerem ali, como uma mãe que se despede do seu filho e não o quer ver partir! Ficaram no silêncio, procurando sentir-se mutuamente para que quando estivessem longe se pudessem  lembrar da sua forma de ser, da sua essência, e do sabor do seu toque!
    Quanto a Inês estava presa a este momento, e sem se aperceber do tempo que continuava a passar, permaneceu ali e antes de se aperceber, estava perdida na noite trágica de 1 de Setembro. A noite que iria mudar a sua vida....


My wonnderland

This is my space.
This is mine.
This is my wondderland!